O termo "merchandising" foi deformado pelo mercado, atualmente todo tipo de comercial ao vivo, ações promocionais, testemunhais com a presença de apresentadores é considerado um "merchandising". O "merchan" de verdade foi criado para ser uma propaganda que o público não perceba que a mesma aconteça, foi criado primeiramente no cinema em Hollywood, com a intenção de divulgar categorias sem que passasse uma idéia de comerciais.
O "merchandising" atual é agressivo, sem controle nenhum, muitos programas abusam nos testemunhais, muitas vezes a maior parte do programa passa-se em comerciais e testemunhais. O exemplo mais forte na atualidade é do jornalista e "publicitário" Milton Neves, o mesmo apresenta o programa esportivo "Terceiro Tempo" , "Gol grande momento" e "Que fim levou", estes dois últimos com duração de no máximo 15 minutos, tem como objetivo vender. Sou publicitário e vivo disso, mas seus testemunhais são agressivos e longos na maioria das vezes deixam de ser apenas testemunhais e passam a ser uma propaganda chata e agressiva ao público, seus "merchans" não ficam apenas em pequenas amostras do produto, pois quando esta produzindo um comentário sobre determinado assunto relacionado ao esporte Milton Neves consegue uma forma de colocar o nome de seus clientes/produtos no meio de seu comentário ou muitas vezes interrompendo seu convidado para fazer ou citar sobre algum produto.
Exemplo:
> A bola passa tirando tinta Suvinil da trave!!
> Põe a corrrneta... Éééééé... O São Paulo está bem, O meu Santos está bem, até o Corinthians está bem... Mas o Palmeiras está na lanterrrna, um oferecimento: lanterrrnas Panasonic...
Curiosidade sobre Milton Neves:
- Maior número de merchandisings em 1 hora: 79.
O que é feito hoje em dia não pode ser chamado de "merchandising", mas sim de uma propaganda agressiva e inconveniente, onde muitas vezes é tirado o foco de uma ideia discreta e transformado em um assédio ao bom senso da propaganda.
A postagem não tem o intuito de criticar o trabalho do Milton Neves, temos muitos programas que tem as mesmas atitudes, porém usei como exemplo o mais atual, e que considero o mais chato da Comunicação Brasileira.